De 29 de junho a 9 de julho de 2021 - online via Zoom

Copyright: pxfuel                

PROJETO: Território, mídia e conflito no Sul Global (CAPES / PRINT - UFF / UT / UCAD)

SITE DO EVENTO: International Forum on Global South Studies 2021 - Faculty of Humanities / Eberhard Karls Universität Tubingüen

PROGRAMAÇÃO: Programa em inglês - horários referem-se ao horário local da Alemanha - CEST*

* horário de verão da Europa Central + 5 horas em relação ao horário oficial de Brasília

 

PAINEL 10: Tecendo Redes Antiracistas: África(s), Brasil e Portugal - 7 de julho (resumo)

PALESTRANTES:

Eufémia Rocha (Universidade de Cabo Verde/ UniCV - Cabo Verde/ África)

Leandro Santos Bulhões de Jesus (Universidade Federal do Ceará - UFC - Brasil)

Renísia Cristina Garcia Filice (Universidade de Brasília/ UnB -  Brasil)

Mestre Antônio Bispo (Lavrador quilombola/autodidata/Conaq - Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas)

Mediação: Carla Cerqueira (Universidade Lusófona - Portugal)

RESUMO: Esta mesa desvela o racismo estruturante em suas interseções, evidencia resistências contra-coloniais, experiências e inteligências de pessoas diversas, que mostram como pensar cosmologias e vivências singulares, Tecendo Redes Antirracistas.Em Os lugares da ‘raça’ em África: experiências de silêncios a partir de Cabo Verde”, Eufémia Rocha traz a visibilidade que os migrantes oeste-africanos a residirem em Cabo Verde ganham, a partir de 1990, e coloca-os num lugar de estigmatização,e traz à tona objetos que se tornaram inexistentes ou foram silenciados. Debaterá narrativas sobre imaginário racial e raça, no pensamento social cabo-verdiano. Leandro Santos Bulhões de Jesus em Memória e soberania intelectual de povos de terreiro, indígenas e quilombolas na pandemia: acervos na Universidade Federal do Ceará, em meio à pandemia do Covid 19, reflete sobre os desafios e entraves  enfrentados pelos chamados povos tradicionais (povos indígenas, quilombolas e povos de terreiro). As vulnerabilidades implicam na manutenção de seus territórios, soberanias alimentares, territoriais, religiosas, políticas e, no limite, de suas próprias vidas, atualizando dramas coloniais. Relata isto no trabalho realizado com pesquisadores, ativistas e agentes sociais no “Museu digital das resistências anticoloniais - MURAL Covid 19” na UFC. Renísia C. G. Filice traz o projeto "Tecendo redes antirracistas: África(s), Brasil, Portugal"  criado em 2016 e composto por pesquisadores/as dos três continentes, articula teorias, ações e dificuldades de se consolidar novas epistemologias e práticas decoloniais e contra-coloniais, devido à prática do racismo estrutural que opera em países de língua oficial portuguesa, em particular o Brasil. Mestre Antônio Bispo “O saber orgânico e as resistências tradicionais no enfrentamento ao racismo” com sua fala ancestral compartilha seu saber orgânico e auxilia a entender a dinâmica do pensamento contra-colonial. Ele coroa e finaliza esta mesa que tem a pretensão de contribuir com “cosmologias diferentes”: “o euro-cristão-colonialista-monoteísta[...].É vertical, é linear, não tem curva. Ele pensa e age assim”.

 

PAINEL 12: Nuevas miradas para (re)comenzar: percepciones y análisis no contemplativos en la labor científica en red desde el sur global - 7 de julho

PALESTRANTES:

Rosimeire Barboza (Universidade de Coimbra - Portugal)

Gersiney Santos (Universidade de Brasília)

Matías Soich (Universidad de Buenos Aires)

Daiane Silva Santos (Universidade Federal de Mato Grosso - Brazil)

Mediação: Glauco Vaz Feijó (Instituto Federal de Brasília- Brazil)

RESUMO: Esta mesa reúne a investigadores e investigadoras de Brasil, Argentina y Portugal, quienes ven en el trabajo en redes un poderoso camino de transformación. El objetivo es debatir cómo nuestras áreas de actuación intelectual – los estudios literarios, la lingüística, la filosofía, la psicología y los estudios de raza y género – pueden conectarse mediante reflexiones e intervenciones críticas, dirigidas a impactar constructivamente en los cambios y acciones anheladas por los grupos históricamente subalternizados de Latinoamérica en sus proyectos emancipatorios. Desde Brasil, expondrán Daiane Santos, con su contribución “Miradas para una literatura afro-brasileña, memorias de infancia y educación en perspectiva”; y Gersiney Santos, con su trabajo “Estudios críticos del discurso y/en acción transdisciplinar: una propuesta para la transformación social en redes”, llevando el foco hacia la construcción de posibles caminos epistemológicos originales a partir de un posicionamiento ontológico que conecte la dimensión de la experiencia con los distintos niveles de los proyectos plurales de cambio social (discurso, raza y resistencia, vistos desde una perspectiva interseccional). En línea con estas consideraciones surgidas de la realidad brasileña, Matías Soich compartirá su comunicación “La interacción situada entre métodos, teorías y problemáticas sociales como una manera decolonial de hacer ciencia”, en la cual, a partir de la realidad argentina, defenderá la creación de métodos de análisis científico propios, orientados al estudio lingüístico-discursivo de problemáticas latinoamericanas, con vistas a consolidar espacios de investigación dialógicos, situados y comprometidos. Desde Portugal, la investigadora Rosimeire Barboza aportará la reflexión titulada “Epistemologías feministas negras: un abordaje no-contemplativo”, en la cual propone un ejercicio crítico expansivo, centrado en los feminismos negros como praxis ético-política en el quehacer científico. El foco de nuestra mesa es, entonces, debatir la labor científica como una estrategia posible de acción transformadora en contextos de existencia y resistencia a partir del Sur Global.